Colchões Castor é signatária do Pacto Global da ONU
Com enfoque na sustentabilidade ambiental e no bem-estar social, empresa desenvolveu diversas iniciativas de apoio às comunidades locais

Com tantas discussões recentes sobre ESG, principalmente com foco em ações e implementações de políticas que seguem esses conceitos dentro de grandes empresas, a Colchões Castor é uma das primeiras indústrias dos ramos moveleiro e colchoeiro a se tornar signatária do Pacto Global da Organização das Nações Unidas (ONU). A novidade foi anunciada no início de setembro e faz parte de uma sequência de ações que mostram o comprometimento da marca com um futuro mais sustentável.

De acordo com a nota da Castor, este feito aliado à recente certificação ESG, evidencia o compromisso contínuo da empresa com a sustentabilidade e a responsabilidade social, consolidando-a como referência em práticas empresariais responsáveis. Ao aderir aos dez princípios do Pacto, que englobam áreas cruciais como direitos humanos, condições de trabalho, proteção ambiental e combate à corrupção, a Castor reforça seu compromisso de liderar o setor em direção a um futuro mais sustentável e ético.
O Pacto Global foi lançado pela ONU, em 2000, com o objetivo de criar um chamado para as empresas de todo o mundo para alinharem suas operações estratégicas aos Dez Princípios Universais nas áreas de Direitos Humanos, Trabalho, Meio Ambiente e Anticorrupção e desenvolverem ações que contribuam para o enfrentamento dos desafios da sociedade.
Segundo consta no próprio site da ONU, o Pacto é, atualmente, a maior iniciativa de sustentabilidade corporativa do mundo, com mais de 25 mil participantes, entre empresas e organizações, distribuídos em mais de 67 redes locais, com abrangência e engajamento em todos os continentes.
“A adesão ao Pacto Global da ONU é um marco para a Castor. ”
No Brasil foi criada em 2003 uma rede local do Pacto Global, que se transformou na segunda maior do mundo, com mais de 1.900 participantes. Por isso, fica fácil entender a felicidade da Castor em fazer parte do grupo de signatários. “A adesão ao Pacto Global da ONU é um marco para a Castor. Isso mostra que estamos alinhados com os melhores padrões de sustentabilidade e responsabilidade social. Reflete nosso compromisso de sempre fazer o melhor pelo planeta e pelas pessoas”, afirma Helio Antonio Silva, CEO da companhia.
Exemplo dos investimentos da empresa em ações sustentáveis é a criação do processo AG de reutilização para as fábricas. Na prática, a marca reutiliza espumas selecionadas e desenvolve uma nova espuma, mais resiliente e resistente que a inicial. Com isso, a empresa teve resultados positivos como a redução do desperdício de materiais, e retorno positivo de clientes e parceiros que apoiaram a iniciativa.
Com um enfoque na sustentabilidade ambiental e no bem-estar social, a Castor também desenvolveu iniciativas de apoio às comunidades locais, além de fazer parcerias com institutos.

“Estamos comprometidos com os Dez Princípios do Pacto e queremos fazer a diferença e inspirar outras empresas do setor a fazerem o mesmo”, afirma o empresário, acrescentando que um dos desafios encontrados pela marca na implementação das ações ESG foi a adaptação de toda a cadeia de produção às novas práticas sustentáveis. Para superar isso, a empresa investiu em treinamento e capacitação para os colaboradores e parceiros. “Além dos treinamentos, vamos monitorar e reportar todo o progresso em relação aos princípios do Pacto Global com relatórios detalhados e auditorias externas para garantir que a empresa está no caminho certo e que as práticas estão de acordo com o Pacto”, revela.
Diferença entre certificação ESG e assinatura do Pacto Global da ONU
Para esclarecer melhor a diferença entre essas duas ações citadas pela Colchões Castor, conversamos com Débora Irie, especialista em ESG e que atua na certificação ODS (objetivos do desenvolvimento sustentável) de empresas do setor em parceria com o Instituto Impulso.
Inicialmente, Débora conta que para uma empresa se tornar signatária do Pacto Global da ONU ela precisa enviar uma carta à Nações Unidas sobre sua intenção de fazer parte da rede Brasil do Pacto. “Nesta carta, o presidente da empresa assume o compromisso de colocar em prática os Dez Princípios estabelecidos pela ONU. A empresa tem um ano para se organizar e mostrar o que já foi feito. Os signatários têm o compromisso de apresentar um relatório de comunicação de progresso, assim como fazer uma contribuição financeira de acordo com o faturamento da empresa – isso acontece anualmente”, explica, lembrando que a assinatura do Pacto Global não é equivalente a uma certificação ESG, mas um compromisso público formalizado sobre o seguimento dos Dez Princípios. “Isso não significa que a empresa não possa buscar sua certificação ESG por meio de institutos qualificados para fazer a análise das ações dessa empresa”, esclarece.
“No trabalho que realizo como certificadora parceira do Instituto Impulso vou até a empresa para fazer a auditoria e checagem pessoalmente para, depois de constatadas as ações, certificá-la”, explica.
Inclusive, a especialista em ESG afirma que a certificação é muito importante, inclusive com alguns clientes pressionando as indústrias para saber se elas possuem uma comprovação das ações ESG. “Os certificados requerem que as empresas assumam um compromisso público, divulgando informações sobre suas práticas, aumentando a transparência e a accountability. Além disso, os processos de certificação estimulam a melhoria contínua das práticas da empresa e posicionamento de mercado, levando consequentemente à diferenciação competitiva”, acrescenta.
Débora Irie se mostra feliz em saber que grandes empresas como a Castor estão se movimentando nesse sentido. “Esse movimento e empenho da indústria colchoeira em relação a melhora de suas práticas ESG demonstra a seriedade e compromisso do setor com as pessoas, com a inovação e com a sustentabilidade. Certificações relacionadas às temáticas dos ODS (Objetivos de Desenvolvimento Sustentável) são importantes porque comprovam e reforçam a credibilidade às práticas ESG da empresa, demonstrando que elas foram avaliadas e aprovadas por auditoria externa”, reforça.
Certificação ESG: um marco de responsabilidade
Paralelamente à adesão ao Pacto Global, a Colchões Castor também celebra a obtenção da certificação ESG (Environmental, Social, and Governance), uma importante validação das práticas sustentáveis e da governança responsável que a empresa tem implementado. Este reconhecimento destaca a eficiência com que a Castor tem integrado os critérios ESG em suas operações, desde a seleção de materiais até a governança corporativa. Essa certificação foi obtida por meio de um instituto qualificado para analisar as ações praticadas pelas empresas.
Próximos passos
Por meio de ações estratégicas, com foco no crescimento sustentável, a Castor tem como objetivo reduzir a pegada de carbono e aumentar o uso de materiais recicláveis, garantindo que 100% dos produtos sejam produzidos de forma sustentável. Para isso, a empresa está investindo em tecnologias e parcerias estratégicas. “Esperamos aumentar nossa eficiência operacional, reduzir custos a longo prazo e fortalecer nossa marca no mercado. Além disso, acreditamos que essas práticas nos ajudarão a atrair e reter talentos, além de abrir novas oportunidades de negócios”, pontua Helio Silva.
Os próximos passos, de acordo com o empresário, são a implementação de novos projetos de sustentabilidade, ampliação das ações sociais e a continuidade do monitoramento e melhoria dos processos internos.