Anuário de Colchões Brasil 10 anos
Reviva a história que trilhamos junto ao setor colchoeiro na última década

O universo colchoeiro é rico em informação, tecnologia e inovação.
Esta frase forjou o maior e mais completo compêndio da comunidade colchoeira em 2016, que recebeu o nome de Anuário de Colchões Brasil. E descobrimos depois que era o primeiro no mundo a tratar exclusivamente no setor de colchões e artigos de cama. Essa hegemonia continua até hoje.
Desde o início o objetivo do Anuário foi o de reunir o maior número possível de informações da história do colchão, passando pela sua evolução, pela importância desse produto na prevenção de doenças, pelos mitos e verdades que são difundidos sobre os colchões e por todo o universo que abrange a produção colchoeira.
E começamos pelo início mesmo, lembrando que foi em 1881, em Sealy, Texas (EUA), que foi produzido o primeiro do que se pode chamar de colchão. Daniel Haynes, fabricante de máquinas de descaroçar algodão, começou a produzir colchões estofados com algodão e passou a vender para amigos e vizinhos...
“E, como tudo no mundo, o que demorou 90 anos para evoluir um pouco, acelerou o processo e hoje é, sem dúvida, uma peça do mobiliário com mais tecnologia embarcada”, já antecipávamos em 2016.
Nas primeiras edições do Anuário nos aprofundamos em informações sobre espumas, molas, box, tecidos, inovações tecnológicas, normas técnicas, logística reversa e muito mais.
Tratamos sobre o desafio da logística reversa: um problema a ser resolvido, os principais eventos do setor, relatório do setor de colchões no mundo, os diferentes tipos de colchões, as entidades de defesa do setor e a relação com mais de 320 indústrias de colchões do País.
Vimos as bed-in-a-box importadas chegarem ao Brasil; acompanhamos o nascimento da primeira cama tecnológica do mundo; e do primeiro colchão inteligente que controla a temperatura do corpo.
Na edição de 2017 tratamos sobre um mundo privado de sono. “Cem anos atrás, as pessoas dormiam entre oito e nove horas por noite, agora a média é de seis a sete horas. Em uma pesquisa de 2011, a National Sleep Foundation descobriu que 92% das pessoas dizem que um colchão confortável é imprescindível para uma boa noite de sono. Em um pequeno estudo de 2009, 59 homens e mulheres saudáveis dormiram 28 noites consecutivas em colchões que usavam regularmente, depois outras 28 noites em colchões novos, de valor médio. Eles foram convidados a avaliar seus níveis de estresse com base em fatores como preocupações, nervosismo, irritabilidade, dores de cabeça, entre outros. Os novos colchões resultaram em “uma diminuição significativa no estresse”, de acordo com o estudo, possivelmente por causa do aumento na qualidade do sono e diminuição da dor associada com a configuração mais firme do novo colchão”.
Então perguntamos por que as pessoas resistem a trocar seu colchão velho por um novo? “Uma pesquisa realizada recentemente pelo Instituto Impulso revelou um dado preocupante: de cada 10 pessoas que entram em uma loja para comprar colchão, apenas duas efetivam a compra. E quando indagados sobre por que haviam desistido de levar para casa um colchão novo, se este era o seu propósito ao entrar na loja, a resposta de todos foi praticamente a mesma: ‘NÃO ME SENTI SEGURO PARA ESCOLHER’”.
Diante de tal constatação, a segunda edição do Anuário de Colchões Brasil teve como tema principal a importância da eficiência dos pontos de vendas de colchões.
O horizonte do futuro nunca mais será o mesmo, previmos na edição de 2018, a terceira da história do Anuário.
O problema recorrente do sono se fez presente de novo: Passamos um terço da nossa vida na cama. Mas em todo o mundo, todas as noites, milhões de pessoas são afetadas pela falta de sono, tornando este um dos problemas de saúde mais frequentes na sociedade. A cama, especialmente o colchão, pode ter um enorme impacto sobre esse fenômeno.

E alertávamos que “por isso, a indústria do descanso não deve tratar apenas da venda de colchões, camas box e outros artigos para o sono. Deve tratar, principalmente, de proporcionar ao consumidor uma boa noite de sono, essencial para completar o que chamamos de tripé da vida saudável. E este é um enorme desafio, pois a saúde e o bem-estar de qualquer pessoa são conduzidos pelo tempo e local aos quais dedica seus momentos de descanso”.
E a editora destacava: “É por isso que o Anuário de Colchões Brasil 2018 traz informações importantes e estratégicas, além de pesquisas e estudos que podem aprimorar nossos conhecimentos sobre o setor. Esta publicação busca responder à pergunta mais importante para as empresas do setor: de onde virá o crescimento da indústria do descanso? E a resposta é óbvia: virá da criação de valor”.

Um pequeno passo, mas essencial para alcançar um objetivo maior: o desenvolvimento de produtos de alta qualidade, protegendo a imagem do colchão como elemento ligado à saúde e a qualidade de vida.
Um mercado em ebulição, destacamos na quarta edição do Anuário.
“A população brasileira tem compreendido cada vez mais a importância do colchão na qualidade do sono e, consequentemente, da saúde e bem-estar. E isso fica comprovado na expansão das vendas e, também, na evolução dos preços no varejo. Nos últimos seis anos, o volume de vendas de colchões aumentou a taxas de 4% ao ano, em média, enquanto os preços no varejo, segundo o IPCA, sofreram variação positiva de 6,3% ao ano entre 2013 e 2018”.
Defendemos então a ideia de que “o mercado de colchões tem ainda muito espaço para crescer, considerando a idade média dos colchões em uso no Brasil, superior a sete anos, alta para padrões brasileiros, considerando a recomendação de fabricantes para que a troca ocorra no prazo máximo de cinco anos”.
“O estudo de mercado do Intelligence Group estima que as vendas de colchões em 2019 ultrapassem R$ 10,1 bilhões. Um valor que deveria ser maior, principalmente considerando que colchão faz parte do tripé da qualidade de vida, junto com alimentação e fitness”.
“Nesta quarta edição do Anuário de Colchões Brasil, voltamos a insistir sobre a importância do ponto de venda físico, mostrando cases de outros países onde se leva este assunto muito a sério, incorporando tecnologia da informação para identificar o melhor sistema de dormir para as pessoas. Felizmente no Brasil já existem algumas lojas referência também. Continuamos acreditando em um modelo ideal, um ponto de venda perfeito, principalmente porque uma pesquisa feita pelo Point of Purchase Advertising Institute mostrou que 85% dos brasileiros decidem sobre a compra no ponto de venda”.

E, desde então, temos enfatizado no Anuário a importância da resiliência: “Às vezes as coisas demoram a chegar onde queremos que cheguem. Mas somos persistentes e acreditamos na indústria do descanso como um dos pilares da qualidade de vida. E isso não tem preço. Tem valor”.
Pessoas tornam o colchão o centro da atenção, um título ou uma premonição?
Começamos o Anuário de 2020 destacando: “O quarto - e o colchão em particular - torna-se cada vez mais o centro da casa, e isso ficava evidente no tema central desta edição: “Um colchão para cada um”, ou seja, o desafio de mostrar como a tecnologia desenvolvida pelos fornecedores e a incorporação dela pelos fabricantes, tornou possível encontrar no mercado o colchão perfeito para cada necessidade”.
E elencamos os materiais autolimpantes/resistentes a bactérias, sistemas de auto-esterilização; Materiais adaptáveis ao calor/umidade, ou seja, colchões que aquecem/refrescam em resposta a condições; Camas inteligentes monitorando suas estatísticas vitais enquanto dorme, ou seja, uma cama que pode avisá-lo se você tiver uma infecção, um resfriado ou se você estiver prestes a ter um ataque cardíaco, etc.; Iluminação sazonalmente adaptável: luzes que se acendem durante os períodos mais escuros do inverno para ajudá-lo a acordar de manhã; Cama articulada, pois a leitura ainda é uma das nossas principais atividades no quarto, ficando em terceiro lugar nas coisas que fazemos no quarto, depois de dormir e...
E logo que 2020 começou fomos surpreendidos pela maior pandemia da história recente. E observamos uma verdadeira revolução acontecendo no setor colchoeiro bem debaixo dos nossos olhos.

Nada mais foi a mesma coisa depois do Covid-19. O mundo parou. E, consequentemente, o mercado parou. Mas, em contramão a esse fato, os colchões nunca foram um produto tão valorizado quanto passaram a ser em 2020. As indústrias sofreram com a escassez de matérias-primas e o varejo sofreu com o fechamento das lojas. Mas, por outro lado, o mercado digital cresceu e os colchoeiros precisaram rapidamente se reinventar.
De repente as vendas desse produto, que exige toda uma experiência pessoal de toque, de experimentação, precisaram ser transformadas em vendas online, através de vídeos e fotos, o que exigiu que o mercado entregasse itens com um design diferenciado e cores que atraíssem os consumidores pelo visual. De um ano para o outro, o comércio eletrônico brasileiro de colchões e camas-box teve um aumento de 27% em vendas. Nunca tínhamos visto tantos colchões sendo vendidos pela internet como ocorreu nesse período. E tudo isso foi detalhadamente relatado na edição do Anuário de 2021, ano em que o céu desanuviou, a economia retomou seu rumo. Mas, o mundo jamais será o mesmo de antes da pandemia do Coronavírus.
É difícil imaginar quanto a pandemia do coronavírus mudou a vida das pessoas
Porém, é possível afirmar que a maior parte, literalmente, aconteceu em cima da cama. E isso elevou a imagem do colchão a um novo patamar.
Afirmamos no Anuário de 2021: “A indústria de colchões no Brasil lutou muito para chegar aonde está hoje. E contou com apoio de muitos bons fornecedores e outros tantos bons lojistas. Um novo patamar de qualidade foi criado com as Normas Técnicas para colchões de espuma e de molas, apesar das idas e vindas do Inmetro, criando nos últimos meses algumas inseguranças e incertezas sobre o que vale efetivamente nas normas.
Alguns números também soam interessantes, como, por exemplo, o fato de contarmos com 366 fábricas de colchões no Brasil, um mercado superior a 10 bilhões de reais. Conta também o fato de que os preços de colchões no varejo aumentaram 25,5% entre janeiro e outubro, um índice que recompõe parte dos custos enfrentados pela indústria no período”.
Destacamos na edição de 2021 “a escassez e as altas, às vezes exageradas, de preços de insumos, um dos fatores que mais impactaram a indústria de colchões este ano”.
Contamos hoje no Brasil com as principais tecnologias em matérias-primas, insumos e equipamentos para produzir colchões. A maior parte do que está disponível no mundo também está aqui.
Pela primeira vez, uma pesquisa realizada pelo Intelligence Group mostra que existem no Brasil hoje 168,6 milhões de leitos que utilizam colchões, incluindo residenciais, hospitalares, hotelaria em geral e até o sistema prisional.
O último levantamento realizado sobre a produção de colchões no País, de 2018, mostra que o volume atingia 26 milhões de unidades, suficientes para substituir toda a demanda apontada acima em pouco mais de seis anos de uso. E seria muito saudável se assim fosse.
“Mas isso não acontece, porque continuamos dependendo de um comércio de colchões ainda deficiente em relação à qualificação de vendedores, o que dificulta a transferência de informações ao consumidor sobre propriedades dos colchões. Torna-se difícil para o consumidor decidir sozinho e, na dúvida, acaba comprando o mais barato. Isso compromete o desenvolvimento do setor porque inibe a expansão do volume financeiro disponível para a compra de colchões. Como visto acima, se considerarmos 26 milhões
de colchões para um comércio de 10 bilhões, temos um preço médio de pouco mais de
R$ 384,00 por peça”.
Na edição do Anuário de Colchões Brasil 2021 voltamos a insistir sobre a necessidade de tornar mais eficiente os pontos de venda, mostrando, através de diversas reportagens, a importância dos colchões na vida das pessoas. Todas as matérias têm um objetivo principal, servir como uma base de informações aos lojistas, gerentes e vendedores de colchões, para enriquecer seus conhecimentos sobre o assunto e melhorar os argumentos de vendas. Inclusive com um Guia de Vendas, elaborado por Iris Gelbcke, “o maior vendedor de colchões do Brasil”, título concedido pelo Anuário de 2015.

“Portanto, como vimos esse ano, existe espaço para crescimento do setor colchoeiro, é um novo despertar e que deve ser colocado no centro das discussões sobre o que precisa ser feito para manter essa demanda em alta em 2021 e muito além disso. Não podemos perder esta rara oportunidade que o consumidor está oferecendo. Ele mostrou que quer mais conforto em sua casa e cabe ao setor colchoeiro oferecer isso e muito mais a ele”, enfatizamos na apresentação do Anuário de 2021.
O desafio era apresentar o novo, o setor que emerge da pandemia
Na edição de 2022, elaborada pela equipe de jornalistas do Intelligence Group com a inestimável colaboração do Conselho Editorial e o indispensável apoio de dezenas de anunciantes, o desafio era apresentar o novo, “o setor que emerge da pandemia, mais resiliente, mais forte e em melhores condições de alcançar o destaque merecido na prioridade das pessoas ao escolher produtos que contribuam para a sua saúde
e bem-estar”.
Revelamos, em pesquisa exclusiva, a conclusão das próprias pessoas: um bom colchão é a chave para uma boa noite de sono. Mas não é só colchão. A pesquisa revela que existe um excelente mercado para travesseiros, almofadas de decoração, capas e protetores de colchão, entre outros itens de complemento, que ainda não estão nas mãos de fabricantes e lojistas de colchões. No entanto, não é demais lembrar que para vencer também é preciso se atualizar e reconhecer quanto é valiosa a opinião dos consumidores.
“O content marketing é um grande aliado para atrair e fidelizar clientes, mas é importante primeiro descobrir quem são os seus clientes e transformá-los em defensores de sua marca”. E ouvimos (com exclusividade) o “papa” do contente marketing, Joe Pulizzi.
Também tratamos de Live Commerce. “A estratégica mais usada hoje no ambiente online e empresas do setor de colchões já estão utilizando com sucesso esta ferramenta”.
Examinamos modelos de negócio que devem servir de exemplo, pois já foram testados e provaram que dá certo. “Temos não um, mas 10 cases de sucesso de lojas de móveis para mostrar”.
O tema tecnologia voltou a ser tratado. “Afinal, um bom empresário é aquele que está antenado com o mercado mundial e sabe aproveitar as oportunidades para oferecer diferenciais competitivos ao cliente. Qualidade do sono vai além do colchão e já tem muita tecnologia agregada a travesseiros, por exemplo”.
Também voltamos à tempestade perfeita de problemas, “que ultrapassou a barreira de 2020 e ainda tem um residual afetando a cadeia colchoeira. E não seria perfeito se não houvesse o famigerado “downgrade”, fenômeno que sempre aparece em época de crise para desconstruir o que foi duramente conquistado”.
O setor enfrentou outras complicações, “mas ainda assim registramos um aumento de 6,5% de colchões produzidos no país.”
O desafio de preparar o varejo deveria ser enfrentado por todos
“Em 2015, quando nossa equipe preparava a primeira edição do Anuário de Colchões Brasil, a principal questão era sobre o papel da publicação junto ao setor colchoeiro. E, logo ficou claro: o Anuário não seria o repositório das dificuldades que o setor vinha enfrentando ao longo dos anos. A meta era propor novos caminhos, destacar cases que servissem de exemplo, olhar o que se faz de positivo em outros países, dar voz às entidades do setor etc. Acredito que estamos cumprindo nosso papel edição pós edição. Hoje, a indústria brasileira de colchões tem a sua disposição a melhor tecnologia do mundo em matérias-primas, insumos e equipamentos para desenvolver seus produtos. É impressionante ver em feiras, como vimos na edição da Formóbile deste ano, a imensa variedade de tecidos tecnológicos, matérias-primas substitutas para espumas, produtos químicos mais sustentáveis, enfim um cabedal de fazer inveja a outros segmentos do setor moveleiro”.
“Estamos na 8ª edição e quando analisamos as anteriores, um tema recorrente tem sido a importância do varejo de colchões e artigos de cama. Já tratamos aqui sobre o tripé da vida saudável. Mas, no setor colchoeiro também existe um tripé da eficiência. Mostramos cases de lojas de colchões que fazem diferença, porém estas lojas – que merecem nosso reconhecimento e aplauso – ainda são exceção à regra”.
“Quando você, fornecedor, fabricante ou lojista ler este Anuário, com certeza vai concluir que está disponível no mercado muito mais do que o que está sendo ofertado ao consumidor. O desafio que precisamos superar agora, já, é equilibrar o tripé da eficiência com a preparação de vendedores e gerentes de lojas de colchão”.
“O Anuário de Colchões Brasil se compromete com a iniciativa de um curso EaD,
de mais alto nível, para capacitar vendedores de colchões em todo o Brasil. Contamos com o apoio das entidades e das empresas do setor para viabilizar este novo projeto. Acreditamos que na edição do Anuário em 2024, teremos muito para comemorar com um tripé de excelência envolvendo fornecedores, fabricantes e lojistas de colchões”.
Ainda no Anuário de 2023 retratamos um mercado colchoeiro chegando ao ápice de tecnologia e eficiência. E o e-commerce continuava crescendo. Nesse contexto, as mudanças trazidas pelo Covid-19, que pareciam ser tendências passageiras, chegaram para ficar, promovendo uma mudança definitiva no mercado.
O tripé da eficiência do setor: sustentabilidade, tecnologia e varejo
Se os colchões passaram a ser cada vez mais valorizados pelos consumidores, o que refletiu em uma demanda crescente por colchões de alta qualidade, o Anuário certamente é um dos principais influenciadores desse movimento.
“Jamais os brasileiros tiveram colchões com tanta tecnologia embarcada quanto têm hoje. O colchão só falta falar, ou melhor, nem isso falta mais. A integração da tecnologia nos colchões permite a melhor escolha para cada necessidade, ou como gostamos de dizer: hoje no Brasil tem um colchão para cada um, seja pelo biotipo, necessidades especiais ou mesmo prazer em dormir bem. Mas então por que a substituição de colchões ainda está longe do ideal, que é a vida útil do produto? Vamos tentar explicar. Primeiro, as pessoas não têm uma percepção clara sobre o momento de substituir o colchão que usam”.
“Com este comportamento, o potencial para o consumo de colchões no Brasil em dinheiro passou de R$ 12,1 bilhões em 2022 para R$ 11,5 bilhões em 2023, perdeu-se 5% o que equivale a R$ 600 milhões. É este quadro que é preciso reverter urgentemente para que a comunidade moveleira seja remunerada de forma justa e os brasileiros durmam melhor, tenham mais saúde e mais qualidade de vida.
E qual a receita? Melhorar a eficiência do varejo de colchões. Isso significa aumentar a taxa de conversão e o ticket médio. É preciso capacitar vendedores e gerentes, tornar as lojas um local de experiências ótimas, de geração de informações sobre características, propriedades e benefícios de cada colchão.
A revista Móveis de Valor, proprietária do Anuário de Colchões Brasil, lançou recentemente o curso Expert em Venda de Colchão. A finalidade do curso é orientar para que mais visitas à loja se convertam em vendas, elevar o valor médio das transações, promover a comercialização de produtos de maior valor agregado, criar relacionamentos duradouros com os clientes e estimular recomendações positivas”.

Nestes 10 anos do Anuário vimos as entidades de defesa do setor, como a Abicol, se solidificarem no Brasil e acompanhamos a mudança de percepção do mercado sobre a importância da certificação dos colchões. O que até então era uma terra sem lei, passou a ser um setor que exige uma série de conformidades que precisam ser seguidas.
Nesses 10 anos, compartilhamos mais de 1.600 páginas de conteúdo sobre o setor colchoeiro, batendo o recorde com mais de 200 páginas na edição de 2024. Vendemos mais de 55 mil exemplares, e mais de 165 mil downloads gratuitos. Somos parte importante da história de colchões no Brasil”.
“A indústria de colchões do Brasil é a 5ª maior do mundo e esta importante posição precisava ficar estampada em um grande projeto editorial”
E para compreender ainda mais sobre a importância do Anuário para o setor colchoeiro, confira as palavras do idealizador desse projeto, Ari Bruno Lorandi:
Qual a importância do Anuário de Colchões para o setor?

ABL: O anuário chegou como um divisor de águas. Foi a ferramenta que mostrou fisicamente, através de sua apresentação nobre, com encadernação, e um conteúdo estratégico para tomada de decisões por parte dos empresários do setor, qual é a representatividade dos colchoeiros brasileiros no contexto do País e no exterior.
A indústria de colchões do Brasil é a 5ª maior do mundo e esta importante posição precisava ficar estampada em um grande projeto editorial. Felizmente, com apoio de dezenas de empresas, de uma equipe de profissionais altamente especializada, de um Conselho Editorial selecionado entre profundos conhecedores da indústria colchoeira e da Associação Brasileira da Indústria de Colchões (Abicol), conseguimos alcançar nosso objetivo.
Quais as maiores conquistas do Anuário nesses 10 anos de história?

ABL: Além do que apontamos na resposta anterior, o Anuário deu visibilidade para pequenos e médios fabricantes de colchões e ampliou a oferta de produtos e serviços ao setor. Isso permitiu um avanço significativo na qualidade dos colchões colocados no mercado brasileiro.
Na sua opinião, ao que se deve o sucesso dessa publicação?

ABL: Um dos principais atributos e diferenciais que alcançamos ao longo de nossa história no setor moveleiro/colchoeiro é a credibilidade. Hoje, mais do que antes, a percepção que o público tem de que uma mensagem é confiável, é fundamental e influencia diretamente na tomada de decisões. Com certeza a credibilidade é o nosso ativo mais valioso, que precisa ser protegido. Temos plena consciência disso.
Você acredita que o Anuário já tenha criado uma relevância internacional?

ABL: O Anuário, ano após ano desde 2016, está mais presente nas estantes de importantes indústrias que operam no setor colchoeiro mundial. O Anuário de Colchões Brasil não é apenas o maior compêndio do setor, mas o único existente no mundo. Isso nos autoriza a internacionalizar cada vez mais esta publicação.
E para os próximos anos, quais os planos para o Anuário de Colchões?

ABL: Uma publicação do porte do Anuário exige cada vez mais investimentos para que possamos manter nossa circulação impressa, que consideramos ainda muito relevante, embora tenhamos mais de 60 mil downloads registrados na edição digital de 2024. Isso exige a participação de novos parceiros e acreditamos que a abertura do Anuário a anunciantes internacionais é um dos caminhos para manter a publicação forte e eficiente. Porém, quero deixar claro que a prioridade é – e sempre será – a indústria colchoeira nacional. O nosso próximo passo, dentro da estratégia de internacionalização, é alcançar a América Latina, o que já está no radar e deve acontecer a partir do próximo ano.
“O nosso próximo passo, dentro da estratégia de internacionalização, é alcançar a América Latina, o que já está no radar e deve acontecer a partir do próximo ano”
1ª edição - 2016

Na primeira edição, relembramos a história dos colchões e relatamos sua evolução. Aprofundamos os temas como colchões de luxo, logística reversa, normas técnicas, prevenção de doenças, colchões para bebês e escolha de travesseiros. Trouxemos para o mercado um levantamento geral do setor, com números de potencial de consumo, produção de colchões no país, informações tributárias e uma lista completa de fabricantes brasileiros. Também inovamos a fazer alguns exemplares revestidos com tecido para colchão.
2ª edição - 2017

A edição teve como foco principal o ponto de venda. Trouxe cases de sucesso em vendas de colchões, dicas para vender mais e a história de Iris Gelbcke, “O Maior Vendedor de Colchões do Brasil”. Abordamos as principais inovações para a indústria colchoeira e divulgamos uma pesquisa inédita sobre a indústria de colchões no Brasil com os números de vendas por estados.
3ª edição - 2018
Esta edição do Anuário propôs congregar a cadeia colchoeira rumo à expansão do mercado, agregando valor aos negócios e satisfação aos consumidores. Tratamos do futuro do setor com tendências e projeções, o papel do varejo, 10 dicas de como vender mais colchões, a introdução dos colchões no e-commerce e o que estava acontecendo no mercado colchoeiro no mundo.
4ª edição – 2019
Mostramos a expansão do setor no Brasil e o tamanho do seu potencial. Na 4ª edição voltamos a destacar a importância do ponto de venda físico, mostramos cases de outros países, onde se leva este assunto a sério, incorporando TI para identificar o melhor sistema de dormir. Definimos as características de um ponto de venda ideal, considerando que 85% dos brasileiros decidem a compra na loja.
5ª edição – 2020
“Um colchão para cada um” foi o tema. Afinal, idosos, atletas, crianças, pais de pet, têm necessidades específicas que a indústria precisa atender. Tratamos das novidades em matérias-primas, acessórios e componentes. Dicas para um bom vendedor e as melhores estratégias de vendas. Compartilhamos a avaliação de um cliente oculto que frequentou lojas de colchões para avaliar o atendimento.
6ª edição – 2021
As mudanças na pandemia do Covid-19 foi o tema central. O novo patamar de qualidade imposto pelas normas técnicas, o aumento nos preços dos colchões e a escassez de insumos. Números inéditos de pesquisas do Intelligence Group, colchões com infusão de CBD, evolução das camas funcionais. Revelamos ao mercado que o e-commerce voltou a perder importância e os pontos de venda físicos retomaram relevância.
7ª edição - 2022
Em 2022, o foco foi mostrar que um bom colchão é a base para uma boa noite de sono. Os primeiros 10 cases de sucesso, a história de lojas de colchões de diferentes estados e a trajetória que elas percorreram para se destacar no mercado. Voltamos a tratar sobre o aumento de preços e a escassez de insumos que já se manifestava desde 2020 e revelamos o cenário desafiador do setor pós-pandemia.
8ª edição - 2023
Na 8ª edição mostramos que a indústria brasileira de colchões tem a sua disposição a melhor tecnologia do mundo em matérias-primas, insumos e equipamentos para desenvolver seus produtos. Compartilhamos o que nossa equipe observou em feiras e durante o ano, com uma variedade de tecidos tecnológicos, matérias-primas e produtos químicos sustentáveis. Um verdadeiro cabedal de fazer inveja a outros segmentos.
9ª edição - 2024
A edição de 2024 abordou o tripé da comunicação eficiente do setor: sustentabilidade, tecnologia e varejo. Com um recorde de páginas, compartilhamos informações para ajudar os colchoeiros em suas tomadas de decisões. Tratamos das principais tecnologias, aprofundamos os temas como ESG, logística reversa, colchões orgânicos e consciência ambiental. E a história de sucesso de 10 lojas multimarcas.
10ª edição - 2025
Na edição em que celebramos 10 anos do Anuário mostramos como vender um verdadeiro santuário do sono para os clientes. Afinal, é preciso ir além de oferecer colchões e travesseiros, e disponibilizar itens que estabeleçam um ambiente completo para um descanso de qualidade. Elencamos os 6 sentidos do sono perfeito, porém sempre destacando a estrela maior: os colchões.