Apresentação

Anuário de Colchões Brasil comemora uma década como a principal referência em informação para o setor colchoeiro.

A importância de um setor econômico pode ser percebida também pela qualidade da mídia que promove aquela indústria. Um exemplo é o Anuário de Colchões Brasil, o maior compêndio do setor colchoeiro mundial, que nasceu grande, com uma robusta formatação, encadernação de luxo e informação capaz de antecipar o futuro, orientando empresários do setor para que tomem decisões mais estratégicas e competitivas.

Os números superlativos comprovam esta afirmação. As 10 edições, entre 2016 e 2025, somam 62.000 exemplares físicos, mais de 165.000 downloads das edições digitais disponibilizadas gratuitamente, 620 páginas de anúncios publicitários e 1.754 páginas totais.

Anuário de Colchões Brasil em dados

Contabilizamos muitas conquistas neste período, notadamente a partir do diagnóstico dos principais pontos que necessitavam de aperfeiçoamento por parte de fornecedores, fabricantes e lojistas de colchões.

Rapidamente o Anuário se transformou na principal ferramenta de consulta para empresários do setor e, também, a principal mídia para comunicação e promoção de suas marcas e produtos no mercado, inclusive além fronteiras.

O marco principal foi, sem dúvida, a mudança da imagem do setor colchoeiro junto aos stakeholders, colocando o setor em outro patamar não apenas no Brasil, mas em mercados muito relevantes no ramo colchoeiro, despertando interesse dos principais fornecedores do mundo pelo nosso mercado.

Acompanhamos a evolução da indústria em pontos importantes como sustentabilidade, tecnologia e eficiência. Com isso equilibramos mais o setor do sono no tripé da vida saudável, juntamente com alimentação e exercícios físicos. Isso ficou bem evidente na pandemia do Covid-19, entre 2020 e 2021, quando as vendas de colchões dispararam.

A partir da constatação de que o varejo de colchões se constituía em um gargalo para aumentar as vendas, não apenas em volume, mas em valor agregado principalmente, com apoio da Abicol desenvolvemos o maior curso de capacitação de vendedores de colchões do Brasil. Expert em Venda de Colchão 2.0 é a resposta aos varejistas que se queixam da falta de qualificação de seus vendedores. Em casos comprovados, após o curso, alguns vendedores dedicados alcançaram resultados surpreendentes, aumentando a conversão de vendas e o tíquete médio em mais de 30%.

Por outro lado, apesar dos esforços da Abicol, das Normas Técnicas do Inmetro e ações de fiscalização, ainda persistem empresas que não têm práticas produtivas e comerciais compatíveis com a ética, prejudicando a imagem do setor junto aos consumidores. Temos certeza de que isso responde por grande parte da resistência das pessoas à compra e troca de colchões, mantendo o prazo de troca acima de 7 anos, considerando quantidade produzida anualmente e consumo aparente.

Acrescente-se o famigerado downgrade, mais evidenciado a partir da natural queda do consumo logo após o efeito da pandemia de 2020-21. Esta prática levou à queda da qualidade e, consequentemente, ao achatamento dos preços, numa lamentável política do perde-perde que não deveria interessar a ninguém.

Porém, apesar dos percalços no caminho, é notória a evolução do setor colchoeiro nos últimos 10 anos. E tudo passou pelas páginas do Anuário de Colchões Brasil, como pode ser visto no balanço que fizemos a partir da página 46 sobre os principais temas abordamos em cada uma das 9 edições anteriores.

Nesta 10ª edição voltamos a priorizar o colchão como estrela maior do quarto. 

Avaliamos um quarto que considera os seis sentidos do sono perfeito: Roupa de cama, Travesseiros, Temperatura, Controle de ruído, Zonas de relaxamento, Aromas calmantes. Todos esses requisitos são muito bons, mas estão incompletos. O elemento principal do quarto é a cama e como estrela maior o colchão. Um bom colchão é aquele que se adapta ao corpo independentemente do peso. Um bom colchão é aquele    
que permite que as partes mais sensíveis e salientes do corpo (quadril e ombros) alinhem a coluna. O Anuário de Colchões Brasil 2025 mostra como oferecer ao cliente um verdadeiro santuário do sono, que rejuvenesce o corpo e a mente. 

O tema Sustentabilidade volta a ser tratado. Conversamos com a especialista em ESG Débora Irie para entender como os colchoeiros estão se comportando em relação às práticas ESG. E a resposta foi dada por empresas que já praticam ações ESG como Castor, Micropet, Ortobom   
e Passalacqua.

Se reclamamos da insuficiência do varejo de colchões, é importante observar que existem ótimas exceções. Três delas são destacadas nesta edição: Alencar Colchões, Euroconfort e Loja dos Sonhos. Vale a leitura e os exemplos que podem (e devem) ser seguidos.

Exemplos também são os empresários Eduardo Passalacqua e Gilberto Manteiga que contam na seção Do Zero ao Topo suas trajetórias bem sucedidas à frente da Passalacqua e da MGA. 

Os números da indústria são consequência do mercado de consumo que, em 2025 deve situar-se em torno de R$ 12,1 bilhões, alta de quase 5% em relação a 2024, apesar do Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) ter ficado próximo de zero no ano passado. Veja também quem são os 100 maiores municípios em compra de colchões.

Como observamos no início desta apresentação, a representatividade do setor colchoeiro do Brasil (5º no mundo) atrai interesse dos maiores players mundiais de fornecedores. É o caso da Turquia. Para contar sobre os produtores de tecnologia e insumos turcos, a editora do Anuário, Inalva Corsi, passou 18 dias na Turquia e suas impressões estão em sete páginas desta edição. 

A consolidação da tendência de capas para colchões; a importância da ergonomia, nem sempre considerada pela indústria; dicas para lidar com o estresse são importantes temas tratados nesta edição, que traz também um balanço das atividades da Abicol e o plano de atividades da entidade para 2025. 

Veja ainda a relação das 363 unidades industriais de colchões cadastradas no Inmetro, uma variação de 1,1% em relação as existentes em 2022. São Paulo continua liderando em unidades por estado (89), sustentando com isso também o primeiro lugar para a região Sudeste. A Bahia, com 39 unidades, leva a região Nordeste ao 2º lugar entre as cinco regiões brasileiras, seguida pelo Sul, Centro-Oeste e Norte.

Mas tem mais novidades nesta edição. Pela primeira vez quatro marcas estarão na capa, dividindo os 6.600 exemplares impressos e a edição digital que, pela primeira vez terá versão em inglês, inaugurando a nova fase do Anuário de Colchões Brasil, agora mais internacional do que antes.

Para encerrar a apresentação comemorativa do 10º ano do Anuário, é importante agradecer a homenagem que recebemos da Abicol, dia 28 de novembro em São Paulo (veja na página 82). É o reconhecimento de que o trabalho que realizamos com uma equipe competente (nossos colabores diretos e os integrantes do Conselho Editorial) e com o apoio de dezenas de empresas anunciantes, está cumprindo os objetivos propostos na criação deste compêndio. 

Então, só nos resta expressar o compromisso do Anuário em continuar sendo a principal fonte de informação para o setor de colchões nos próximos anos.